Humor de Norte a Sul
Humor com Humor se paga.
Pois é, fazer rir parece ser cada vez mais uma arte em voga nos dias que correm, temos humor das mais variadas formas e feitios, para todo o lado que nos viramos temos um comediante de trazer por casa ou até um ícone vivo ou morto da paródia.
Palhaços há muitos, palhaçadas também, agora qualidade e surpresa, ai é que a coisa se torna um tanto ou quanto complicada, não pelo emissário mas pelo público, sim, aqueles a quem é dirigida a palhaçada é que podem complicar o “ensaio”.
Primeiro há que distinguir o humor e os vários tipos de humoristas, desde logo podemos começar pelo humor vintage.
Humor Vintage: Aquele tipo de humor que nos tentam impingir os saudosistas, quando damos por nós a rir com as palhaçadas fedorentas dos gatos, e aparece logo alguém, vindo da época do santo grall que nos diz, “achas piada a isto?, TSH, isto é horrível, como é que vocês conseguem rir com isto? Raul Solnado é que é, esse é que tem piada”
Eu não duvido desta afirmação, agora, sinceramente nunca achei piada em nada do que esse senhor disse ou fez, pelo menos ainda não consegui entender como é que se pode rir com um gajo gago a falar ao telefone completamente bêbado sobre a guerra do ultramar. Acredito que na altura aquilo até tivesse a sua piada, atendendo à conjuntura da época, a mensagem subliminar e tudo isso, mas hoje em dia…? Não…..não marcha.
Humor Pseudo-Intelectual- Aquele Humor do gajo que manda umas piadas dentro de textos extensos e originais, devidamente encarnado numa personagem fictícia ou real, mas que exterioriza sempre aquela pinta de “Tou na palhaçada, mas o texto tem conteúdo e uma componente histórica e cultural, a banda sonora do sketch já ganhou um óscar e os actores são todos conceituados” tipicamente Herman José e a pandilha dele. Confesso que gosto deste tipo de humor, ou pelo menos gostava quando aquilo era o Herman José, a partir do momento que passou a ser o alter-ego dele e da pandilha, transformou-se num autêntico FREAK SHOW de entretenimento rasca e pimbalhoso.
Humor para o Povo- Aquele que é interpretado por actores, os textos são anedotas populares, grande parte delas surgem com base em factos verídicos, ridicularizam-se situações quotidianas, piadas de acesso fácil, os actores, grande parte deles são desempregados e que se propõe a encarnar as personagens características desse tipo de humor, geralmente O CORNUDO, O BEBADO, O GAGO, O MEDICO, O HOMOSSEXUAL, O GUARDA, A ADULTERA, O RICO, O POBRE, O FUNCIONÀRIO PUBLICO, e vejam como é uma herança do Estado novo, nunca ninguém se lembrou de encarnar O POLITICO, pelo menos nessa altura, caso contrario acabava no TERRAFAL. O Publico alvo, são as pessoas do povo, da cultura básica e que se deliciam com momentos frenéticos com o “CABECINHA PENSADORA” ou “QUE BELA AÇORDA QUE TA AQUI COZINHADA” já para não falar que grande parte dos actores terminam as deixas a fazer cara de parvos, nunca entendi bem porquê.
Humor em pé - O termo comum entre os Portugueses é “STAND UP COMEDY” ou, levanta-te e ri, ai é um fartote de risos, é parecido com o humor para o povo mas com um toque de sarcasmo, o interprete entra num pequeno palco e dirige-se à plateia em tom de monólogo, fala com um ar de desinteresse e relata com ironia situações fictícias que poderiam acontecer se uma determinada situação acontecesse ao contrário do que na realidade aconteceu, é o sarcasmo irónico do quotidiano, geralmente os textos são originais e têm uma componente dialéctica. No fundo não é mais do que ir a uma missa e ouvir um sermão de um palhaço em vez de um padre, eu sou adepto deste tipo de humor, é naquele que eu mais me identifico. Casos destes em Portugal, temos o Marco Horácio penso que ninguém o bate, e até tem a minha preferência, aquilo só vai por água abaixo quando mete humor Pimba, que já vamos debater em baixo.
Humor da treta - Há quem lhe chame arte, eu chamo-lhe IDIOTICE, há vários casos destes em Portugal, RUI UNAS, e aquele puto alto magrinho que namora com a RUEFF, o que tem uma voz irritante e faz um anuncio da cerveja perfeita e acha que são os gato fedorento que o imitam. Este tipo de humorista fala para o publico com desprezo, alias, são excelentes actores, porque nos olhos deles nós conseguimos ler o desprezo pelo publico e o desejo insaciável de não receber risos e aplausos, quando no fundo e por dentro, a pior coisa que se pode dizer a este tipo de humorista é “pá, não teve muita piada confesso” os gajos morrem de agonia com esta frase. Neste género de humor, o conteúdo tem geralmente um carácter sexual e o escárnio é uma constante, uma espécie de MAL DIZER DIRECTO, ali na cara do visado.
Humor Intelectual – É um excelente tipo de humor, temos dois grandes exemplos em Portugal, Nuno Markl e os Gato Fedorento, geralmente são sátiras com muito nivél, tiradas de cartola e smoking, intocáveis do ponto de vista social, politico e ideológico, autênticos hinos do riso, são os chamados palhaços VIP, que merecem ser recebidos como figuras de estado, com uma imaginação metafísica criam textos hilariantes e que nos levam alem da fronteira do imaginário, atacam os pontos fortes e desmoronam os fracos, é sem duvida o meu preferido. O público-alvo, é o do costume, ou se gosta ou não se gosta.
Humor Pimba ou Rasca – Temos vários casos em Portugal também, uns cantados outros falados, são o caso do Quim Barreiros na cantiga, Fernando Rocha, Canti e outros que por ai andam. Este tipo de humorista caracteriza-se por andar mal vestido, aliás, vestido com mau gosto, usam palavrões, ora explícitos ora subliminares, o trocadilho fácil é chavão, todos eles têm frases feitas que os identificam, são geralmente maus interpretes mas têm a mania que são grandes figuras de estado, quem é que nunca se cruzou com o Fernando Rocha num guichet de Aeroporto? Digo-vos que é um espectáculo digno de se ver, deixo-vos uma citação “O QUE, ESPERAR CARAGO, MAS BOCÊ SABE QUEM EU SOU”…lol….entre outras mais engraçadas.
Humor de Prateleira - Geralmente é aquele que nos dá sono, o interprete não usa palavras apenas gestos e palhaçadas energúmenas, em Portugal, à excepção do Manuel Luís Goucha, acho que nunca vi ninguém fazer isto, casos internacionais é o MR. BEAN e o JERRY LOUIS, é o humor etário, geralmente as crianças e os idosos adoram este tipo de palhaçada. Há dias ouvi um Sr. com uns 70 anos a dizer “Ontem vi aquele programa do rapaz que faz macaquices, que da antes do almoço, o que eu ri com aquilo, um grande actor aquele rapaz, já não me ria assim desde a altura do Cantiflas e do JERRY LOUIS” estava a falar do Mr. Bean.
Humor de Pedreneira - Aqueles gajos que têm a mania que têm piada, alem de uma série de gente que se conhece pessoalmente, que não têm culpa porque não são profissionais, temos muitos por este pais fora, exemplo disso é o Fernando Pereira, o Nuno Eiró, o Milton ou Nilton, nem sei bem o nome do gajo, as miúdas que apresentam o Curto Circuito, o Nuno Morna, Rui Zinc etc…tinha aqui uma panóplia de gente que se podia meter dentro do um saco negro da indigestão humorística. Simplesmente não têm piada, ninguém consegue tirar ou esboçar um sorriso com aquilo que ouve ou vê. É simplesmente mau demais para ser verdade, não só pela falta de imaginação como pela falta de tudo….
Humor Negro – Não, não é o humor africano, é o humor que explora situações criticas da sociedade, doenças, mortes, degenerações e esse tipo de coisas, só tem piada se for dito pelo gajo certo, em Portugal só há dois que o conseguem fazer na perfeição, o Primeiro Ministro, seja ele qual for, e outro gajo que eu não sei o nome, um gajo louro que intervém num programa da sic radical. È o humor banido socialmente, coisa de underground ou de café, aquele que se apanha muito raramente e que geralmente dá processo-crime, o publico alvo é muito restrito e socialmente é banidissimo, eu sou adepto.
Humor de trazer por casa - Todos nós temos uma ponta disso dentro de nós, há quem goste de o soltar livremente, outros guardam-no para a intimidade e há quem passe a vida completamente cego e cinzento, preocupado com o dinheiro que vai ganhar, com a comida que vai fazer, com o carro que tem de comprar, com a vingança que tem de fazer, com a roupa que tem de comprar, com o processo que tem de tratar, com o jogo que tem de ganhar, com a ambição desmedida que torna os seres humanos cinzentos, amargos, doentes e pálidos, seres tão embrutecidos que um sorriso ou uma alegria podem ser sinónimo de TERROR E DESASTRE. Eu cá, não sou assim, seja onde for aconteça o que acontecer um sorriso afasta todos os males. Durante muitos anos, milhares deles, rir era sinal de pecado e de desgraça quem fosse apanhado a rir ou alegre era um pecador um ser que não merecia o solo que pisava e que não era digno da bênção divina, Portugal não é excepção, durante muitos anos em Portugal, sempre que alguém ria muito durante o dia era costume dizer “OH, estou a rir muito, alguma coisa de mal vai acontecer” vejam lá ao ponto que as coisas chegaram neste nosso pais do FADO triste, das armas e dos barões assinalados por aquelas praias e mares nunca dantes navegados, em que ser poeta é ser mais alto, do Mar salgado onde o sal são lágrimas de Portugal, onde o verde é esperança e o vermelho é o sangue daqueles que pereceram nas nossas odisseia não é a toa que o VELHO do RESTELO é uma personagem Portuguesa, única e exclusivamente.
Humor de circo - È o Palhaço, o gajo pintado com roupas estranhas, que fala num dialecto completamente absurdo e usa a mímica para enganar o amigo que é geralmente rico, bem vestido (pelo menos em termos de moda Palhaça), as crianças adoram aquilo, eu adorei aquilo e espero que os meus filhos venham a adorar também, porque rir é sempre bom seja lá como que for. São a alegria das crianças e fazem a maravilha dos mais velhos, porque mantêm as crianças entretidas 5 estrelas para esses senhores e os meus aplausos.
Caros amigos, soltem as bossas da moralidade do ridículo politicamente correcto, tornem-se crianças e riam, riam muito, seja lá com que tipo de humor for, RIAM PELO AMOR QUE TÊM AO VOSSO SANTO EGO.
Pois é, fazer rir parece ser cada vez mais uma arte em voga nos dias que correm, temos humor das mais variadas formas e feitios, para todo o lado que nos viramos temos um comediante de trazer por casa ou até um ícone vivo ou morto da paródia.
Palhaços há muitos, palhaçadas também, agora qualidade e surpresa, ai é que a coisa se torna um tanto ou quanto complicada, não pelo emissário mas pelo público, sim, aqueles a quem é dirigida a palhaçada é que podem complicar o “ensaio”.
Primeiro há que distinguir o humor e os vários tipos de humoristas, desde logo podemos começar pelo humor vintage.
Humor Vintage: Aquele tipo de humor que nos tentam impingir os saudosistas, quando damos por nós a rir com as palhaçadas fedorentas dos gatos, e aparece logo alguém, vindo da época do santo grall que nos diz, “achas piada a isto?, TSH, isto é horrível, como é que vocês conseguem rir com isto? Raul Solnado é que é, esse é que tem piada”
Eu não duvido desta afirmação, agora, sinceramente nunca achei piada em nada do que esse senhor disse ou fez, pelo menos ainda não consegui entender como é que se pode rir com um gajo gago a falar ao telefone completamente bêbado sobre a guerra do ultramar. Acredito que na altura aquilo até tivesse a sua piada, atendendo à conjuntura da época, a mensagem subliminar e tudo isso, mas hoje em dia…? Não…..não marcha.
Humor Pseudo-Intelectual- Aquele Humor do gajo que manda umas piadas dentro de textos extensos e originais, devidamente encarnado numa personagem fictícia ou real, mas que exterioriza sempre aquela pinta de “Tou na palhaçada, mas o texto tem conteúdo e uma componente histórica e cultural, a banda sonora do sketch já ganhou um óscar e os actores são todos conceituados” tipicamente Herman José e a pandilha dele. Confesso que gosto deste tipo de humor, ou pelo menos gostava quando aquilo era o Herman José, a partir do momento que passou a ser o alter-ego dele e da pandilha, transformou-se num autêntico FREAK SHOW de entretenimento rasca e pimbalhoso.
Humor para o Povo- Aquele que é interpretado por actores, os textos são anedotas populares, grande parte delas surgem com base em factos verídicos, ridicularizam-se situações quotidianas, piadas de acesso fácil, os actores, grande parte deles são desempregados e que se propõe a encarnar as personagens características desse tipo de humor, geralmente O CORNUDO, O BEBADO, O GAGO, O MEDICO, O HOMOSSEXUAL, O GUARDA, A ADULTERA, O RICO, O POBRE, O FUNCIONÀRIO PUBLICO, e vejam como é uma herança do Estado novo, nunca ninguém se lembrou de encarnar O POLITICO, pelo menos nessa altura, caso contrario acabava no TERRAFAL. O Publico alvo, são as pessoas do povo, da cultura básica e que se deliciam com momentos frenéticos com o “CABECINHA PENSADORA” ou “QUE BELA AÇORDA QUE TA AQUI COZINHADA” já para não falar que grande parte dos actores terminam as deixas a fazer cara de parvos, nunca entendi bem porquê.
Humor em pé - O termo comum entre os Portugueses é “STAND UP COMEDY” ou, levanta-te e ri, ai é um fartote de risos, é parecido com o humor para o povo mas com um toque de sarcasmo, o interprete entra num pequeno palco e dirige-se à plateia em tom de monólogo, fala com um ar de desinteresse e relata com ironia situações fictícias que poderiam acontecer se uma determinada situação acontecesse ao contrário do que na realidade aconteceu, é o sarcasmo irónico do quotidiano, geralmente os textos são originais e têm uma componente dialéctica. No fundo não é mais do que ir a uma missa e ouvir um sermão de um palhaço em vez de um padre, eu sou adepto deste tipo de humor, é naquele que eu mais me identifico. Casos destes em Portugal, temos o Marco Horácio penso que ninguém o bate, e até tem a minha preferência, aquilo só vai por água abaixo quando mete humor Pimba, que já vamos debater em baixo.
Humor da treta - Há quem lhe chame arte, eu chamo-lhe IDIOTICE, há vários casos destes em Portugal, RUI UNAS, e aquele puto alto magrinho que namora com a RUEFF, o que tem uma voz irritante e faz um anuncio da cerveja perfeita e acha que são os gato fedorento que o imitam. Este tipo de humorista fala para o publico com desprezo, alias, são excelentes actores, porque nos olhos deles nós conseguimos ler o desprezo pelo publico e o desejo insaciável de não receber risos e aplausos, quando no fundo e por dentro, a pior coisa que se pode dizer a este tipo de humorista é “pá, não teve muita piada confesso” os gajos morrem de agonia com esta frase. Neste género de humor, o conteúdo tem geralmente um carácter sexual e o escárnio é uma constante, uma espécie de MAL DIZER DIRECTO, ali na cara do visado.
Humor Intelectual – É um excelente tipo de humor, temos dois grandes exemplos em Portugal, Nuno Markl e os Gato Fedorento, geralmente são sátiras com muito nivél, tiradas de cartola e smoking, intocáveis do ponto de vista social, politico e ideológico, autênticos hinos do riso, são os chamados palhaços VIP, que merecem ser recebidos como figuras de estado, com uma imaginação metafísica criam textos hilariantes e que nos levam alem da fronteira do imaginário, atacam os pontos fortes e desmoronam os fracos, é sem duvida o meu preferido. O público-alvo, é o do costume, ou se gosta ou não se gosta.
Humor Pimba ou Rasca – Temos vários casos em Portugal também, uns cantados outros falados, são o caso do Quim Barreiros na cantiga, Fernando Rocha, Canti e outros que por ai andam. Este tipo de humorista caracteriza-se por andar mal vestido, aliás, vestido com mau gosto, usam palavrões, ora explícitos ora subliminares, o trocadilho fácil é chavão, todos eles têm frases feitas que os identificam, são geralmente maus interpretes mas têm a mania que são grandes figuras de estado, quem é que nunca se cruzou com o Fernando Rocha num guichet de Aeroporto? Digo-vos que é um espectáculo digno de se ver, deixo-vos uma citação “O QUE, ESPERAR CARAGO, MAS BOCÊ SABE QUEM EU SOU”…lol….entre outras mais engraçadas.
Humor de Prateleira - Geralmente é aquele que nos dá sono, o interprete não usa palavras apenas gestos e palhaçadas energúmenas, em Portugal, à excepção do Manuel Luís Goucha, acho que nunca vi ninguém fazer isto, casos internacionais é o MR. BEAN e o JERRY LOUIS, é o humor etário, geralmente as crianças e os idosos adoram este tipo de palhaçada. Há dias ouvi um Sr. com uns 70 anos a dizer “Ontem vi aquele programa do rapaz que faz macaquices, que da antes do almoço, o que eu ri com aquilo, um grande actor aquele rapaz, já não me ria assim desde a altura do Cantiflas e do JERRY LOUIS” estava a falar do Mr. Bean.
Humor de Pedreneira - Aqueles gajos que têm a mania que têm piada, alem de uma série de gente que se conhece pessoalmente, que não têm culpa porque não são profissionais, temos muitos por este pais fora, exemplo disso é o Fernando Pereira, o Nuno Eiró, o Milton ou Nilton, nem sei bem o nome do gajo, as miúdas que apresentam o Curto Circuito, o Nuno Morna, Rui Zinc etc…tinha aqui uma panóplia de gente que se podia meter dentro do um saco negro da indigestão humorística. Simplesmente não têm piada, ninguém consegue tirar ou esboçar um sorriso com aquilo que ouve ou vê. É simplesmente mau demais para ser verdade, não só pela falta de imaginação como pela falta de tudo….
Humor Negro – Não, não é o humor africano, é o humor que explora situações criticas da sociedade, doenças, mortes, degenerações e esse tipo de coisas, só tem piada se for dito pelo gajo certo, em Portugal só há dois que o conseguem fazer na perfeição, o Primeiro Ministro, seja ele qual for, e outro gajo que eu não sei o nome, um gajo louro que intervém num programa da sic radical. È o humor banido socialmente, coisa de underground ou de café, aquele que se apanha muito raramente e que geralmente dá processo-crime, o publico alvo é muito restrito e socialmente é banidissimo, eu sou adepto.
Humor de trazer por casa - Todos nós temos uma ponta disso dentro de nós, há quem goste de o soltar livremente, outros guardam-no para a intimidade e há quem passe a vida completamente cego e cinzento, preocupado com o dinheiro que vai ganhar, com a comida que vai fazer, com o carro que tem de comprar, com a vingança que tem de fazer, com a roupa que tem de comprar, com o processo que tem de tratar, com o jogo que tem de ganhar, com a ambição desmedida que torna os seres humanos cinzentos, amargos, doentes e pálidos, seres tão embrutecidos que um sorriso ou uma alegria podem ser sinónimo de TERROR E DESASTRE. Eu cá, não sou assim, seja onde for aconteça o que acontecer um sorriso afasta todos os males. Durante muitos anos, milhares deles, rir era sinal de pecado e de desgraça quem fosse apanhado a rir ou alegre era um pecador um ser que não merecia o solo que pisava e que não era digno da bênção divina, Portugal não é excepção, durante muitos anos em Portugal, sempre que alguém ria muito durante o dia era costume dizer “OH, estou a rir muito, alguma coisa de mal vai acontecer” vejam lá ao ponto que as coisas chegaram neste nosso pais do FADO triste, das armas e dos barões assinalados por aquelas praias e mares nunca dantes navegados, em que ser poeta é ser mais alto, do Mar salgado onde o sal são lágrimas de Portugal, onde o verde é esperança e o vermelho é o sangue daqueles que pereceram nas nossas odisseia não é a toa que o VELHO do RESTELO é uma personagem Portuguesa, única e exclusivamente.
Humor de circo - È o Palhaço, o gajo pintado com roupas estranhas, que fala num dialecto completamente absurdo e usa a mímica para enganar o amigo que é geralmente rico, bem vestido (pelo menos em termos de moda Palhaça), as crianças adoram aquilo, eu adorei aquilo e espero que os meus filhos venham a adorar também, porque rir é sempre bom seja lá como que for. São a alegria das crianças e fazem a maravilha dos mais velhos, porque mantêm as crianças entretidas 5 estrelas para esses senhores e os meus aplausos.
Caros amigos, soltem as bossas da moralidade do ridículo politicamente correcto, tornem-se crianças e riam, riam muito, seja lá com que tipo de humor for, RIAM PELO AMOR QUE TÊM AO VOSSO SANTO EGO.